Desde o anúncio do retorno do Pantera com uma nova formação, os fãs da icônica banda de groove metal ficaram divididos entre a empolgação e a nostalgia. Com a ausência dos irmãos Abbott, Dimebag Darrell e Vinnie Paul, a missão de preencher essa lacuna coube a Zakk Wylde (guitarra) e Charlie Benante (bateria), que se juntaram a Phil Anselmo e Rex Brown para reviver o legado do grupo. Mas como essa nova formação tem se saído nos palcos?
Execução e fidelidade ao som original
Desde os primeiros shows do retorno, ficou evidente que a banda se dedicou a manter a essência do Pantera. Zakk Wylde, conhecido por seu trabalho no Black Label Society e por sua longa parceria com Ozzy Osbourne, traz sua assinatura no instrumento, mas sem desrespeitar a identidade única de Dimebag Darrell. Embora seu estilo seja um pouco diferente, Wylde se mantém fiel aos riffs icônicos, adicionando seu próprio toque sem descaracterizar as músicas.
Já Charlie Benante, que ganhou notoriedade no Anthrax, entrega uma performance sólida e respeitosa ao legado de Vinnie Paul. Seu estilo agressivo e preciso combina bem com o material do Pantera, garantindo que as batidas pesadas e marcantes continuem a ditar o ritmo avassalador das músicas.
Recepção do público e crítica
A recepção dos fãs tem sido, em sua maioria, positiva. Nos shows, o público canta junto, bate cabeça e demonstra emoção ao ouvir os clássicos como "Cowboys from Hell", "Walk" e "Domination" sendo tocados ao vivo novamente. Alguns puristas, no entanto, ainda veem essa nova formação como uma homenagem, e não como o verdadeiro Pantera.
A crítica especializada também tem avaliado o retorno com bons olhos. Resenhas apontam que a energia dos shows, a produção visual e a entrega dos músicos fazem jus ao nome Pantera. Muitos destacam que Anselmo e Rex Brown parecem mais energizados e motivados, entregando performances que remetem aos tempos áureos da banda.
O impacto do retorno para o Pantera
A grande questão sobre esse retorno sempre foi se ele honraria ou mancharia a memória dos irmãos Abbott. Até agora, a resposta parece pender para o lado positivo. Com tributos visuais a Dimebag e Vinnie nos telões e um repertório que celebra os maiores sucessos da banda, essa nova fase do Pantera tem sido recebida como uma celebração do seu legado.
A turnê atual tem lotado arenas e festivais, mostrando que o nome Pantera ainda ressoa fortemente no mundo do metal. Se essa reunião resultará em um novo álbum ou permanecerá apenas como uma celebração do passado, ainda não se sabe. Mas uma coisa é certa: a chama do Pantera segue viva nos palcos e no coração dos fãs.
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